sábado, 2 de novembro de 2013

O Nostálico55


Enfim, não tem piada escrever estas linhas depois de terminado um curto período de férias em Monchique…

O 1º festival do medronho (numa data um pouco imprópria, mas ainda assim uma boa novidade) e a XV feira do presunto realizados na “serração”, onde se diz ser o previsível local do ansiado pavilhão multiusos, à imagem de obras do passado, como o gimnodesportivo e as piscinas municipais, a chegar muito tarde!

As piscinas bem preenchidas, e uns banhos nas águas límpidas de Monchique sempre bem-vindos, e algumas noites de verão no largo dos chorões, a fazer lembrar o ponto de encontro de muitos jovens nos anos 80.

Monchique contínua igual, e melhor assim do que pior, embora me continue a fazer confusão a rotunda à entrada da vila, no Pé da Cruz, mas a esse respeito mais vale não me pronunciar, depois de constituída a comissão municipal que tratará deste tipo de assuntos…

E não posso deixar de referenciar o quanto foi bom reencontrar alguns dos agora quarentões, antes jogadores dos juniores do JDM, numa peladinha no “campo da bola”, aquando da realização do 2º encontro da Geração d’ Oiro de Monchique.

Aliás, por falar neste encontro e no JDM, devo fazer aqui um parêntesis para lamentar a o lapso no último “Nostálico” da falta de referências portistas em Monchique, no conjunto de amigos da referida geração. Amigo Paulo, obrigado! E, também pelo desafio lançado há alguns anos atrás aquando do “pré-projecto” da casa do Glorioso Benfica em Monchique, para uma maior dedicação ao nosso JDM. Pois, com muita honra aceitei participar na única lista para os cargos dirigentes do Monchiquense, fazendo os possíveis, dentro das minhas limitações logísticas, para contribuir de forma positiva para os sucessos do JDM.

Tal como já referi em anteriores edições, devo ao JDM todo o exercício físico realizado enquanto jovem, dada a ausência de outras alternativas à data.

 

A nível Nacional, voltou a 1ªLiga, com empates dos três grandes, inclusivamente do mau campeão do ano passado, a tal equipa do bairro das Antas dirigida por indivíduos que recebem árbitros em sua casa para tratar de problemas psicológicos. Tratamentos esses, muitas vezes realizados à custa de muita “fruta” gratuita, fornecida em algumas “mercearias” Portuenses.

Sobre o clube dos viscondes, prefiro falar no Natal…

Mas, sobre o meu clube, o clube de cerca de 2/3 da população Portuguesa, o maior clube Português de sempre, Sport Lisboa e Benfica, tenho de lamentar a parvoíce que se tem verificado ultimamente…

Mas que Jesus nos foi calhar? Uma equipa inicial sem um único Português, a dispensa para “rodar” do Nélson Oliveira (já o “grande” Rodrigo não precisa de rodar), a contratação do defesa esquerdo Luisinho (O Luis Martins anda pela B…) e a utilização nessa posição do médio ala Melgarejo, a falta de cabeça do Luisão (recorrente), a quantidade “anormal” de extremos (Para quê a contratação, no mesmo ano, do Sálvio e do Ola Jon?), a falta de alternativas na posição 6, e principalmente a boa noticia para o “burro branco” (Desaparecido o Álvaro Cunhal, ficamos com o JJ!) da criação da equipa B para rodar os jogadores jovens…

Assim, não restam dúvidas que, com o apoio claro de LFV, JJ pode dispor de carta-branca para “suspeitas” contratações, que servem claramente para futuras transferências e futuros “lucros”…

No ano passado apenas fui ao Estádio da Luz para ver o Benfica-Sporting, este ano nem na SportTv!

 

Na reentré politica dos principais partidos políticos do nosso País, constato infelizmente a notória falta de qualidade da maioria dos nossos políticos, em todos os quadrantes!

Existem qualificações que não se compram, experiências profissionais inexistentes na maioria dos nossos deputados, membros do governo e até nas camaras municipais!

Tal como a nível religioso existem os ateus, embora eu continue a ser um católico convicto, a nível político começo a viver no limiar do “ateísmo”, dada a constatação de tantas decepções, tantas decisões mal tomadas, poucos exemplos de boa gestão dos serviços públicos, enfim, como dizia o “outro”:

- Qualquer dia emigro! Tanto mal que fizeram ao nosso País…

 

Despeço-me a velocidade muito reduzida, nem a 80km/hora, devido a outra questão turva como é o preço dos combustíveis.

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