Enfim, não tem piada escrever
estas linhas depois de terminado um curto período de férias em Monchique…
O 1º festival do medronho (numa
data um pouco imprópria, mas ainda assim uma boa novidade) e a XV feira do
presunto realizados na “serração”, onde se diz ser o previsível local do
ansiado pavilhão multiusos, à imagem de obras do passado, como o
gimnodesportivo e as piscinas municipais, a chegar muito tarde!
As piscinas bem preenchidas, e
uns banhos nas águas límpidas de Monchique sempre bem-vindos, e algumas noites
de verão no largo dos chorões, a fazer lembrar o ponto de encontro de muitos
jovens nos anos 80.
Monchique contínua igual, e
melhor assim do que pior, embora me continue a fazer confusão a rotunda à
entrada da vila, no Pé da Cruz, mas a esse respeito mais vale não me
pronunciar, depois de constituída a comissão municipal que tratará deste tipo
de assuntos…
E não posso deixar de referenciar
o quanto foi bom reencontrar alguns dos agora quarentões, antes jogadores dos
juniores do JDM, numa peladinha no “campo da bola”, aquando da realização do 2º
encontro da Geração d’ Oiro de Monchique.
Aliás, por falar neste encontro e
no JDM, devo fazer aqui um parêntesis para lamentar a o lapso no último
“Nostálico” da falta de referências portistas em Monchique, no conjunto de
amigos da referida geração. Amigo Paulo, obrigado! E, também pelo desafio
lançado há alguns anos atrás aquando do “pré-projecto” da casa do Glorioso
Benfica em Monchique, para uma maior dedicação ao nosso JDM. Pois, com muita
honra aceitei participar na única lista para os cargos dirigentes do
Monchiquense, fazendo os possíveis, dentro das minhas limitações logísticas,
para contribuir de forma positiva para os sucessos do JDM.
Tal como já referi em anteriores
edições, devo ao JDM todo o exercício físico realizado enquanto jovem, dada a
ausência de outras alternativas à data.
A nível Nacional, voltou a
1ªLiga, com empates dos três grandes, inclusivamente do mau campeão do ano
passado, a tal equipa do bairro das Antas dirigida por indivíduos que recebem
árbitros em sua casa para tratar de problemas psicológicos. Tratamentos esses,
muitas vezes realizados à custa de muita “fruta” gratuita, fornecida em algumas
“mercearias” Portuenses.
Sobre o clube dos viscondes,
prefiro falar no Natal…
Mas, sobre o meu clube, o clube
de cerca de 2/3 da população Portuguesa, o maior clube Português de sempre,
Sport Lisboa e Benfica, tenho de lamentar a parvoíce que se tem verificado
ultimamente…
Mas que Jesus nos foi calhar? Uma
equipa inicial sem um único Português, a dispensa para “rodar” do Nélson
Oliveira (já o “grande” Rodrigo não precisa de rodar), a contratação do defesa
esquerdo Luisinho (O Luis Martins anda pela B…) e a utilização nessa posição do
médio ala Melgarejo, a falta de cabeça do Luisão (recorrente), a quantidade
“anormal” de extremos (Para quê a contratação, no mesmo ano, do Sálvio e do Ola
Jon?), a falta de alternativas na posição 6, e principalmente a boa noticia
para o “burro branco” (Desaparecido o Álvaro Cunhal, ficamos com o JJ!) da
criação da equipa B para rodar os jogadores jovens…
Assim, não restam dúvidas que,
com o apoio claro de LFV, JJ pode dispor de carta-branca para “suspeitas”
contratações, que servem claramente para futuras transferências e futuros
“lucros”…
No ano passado apenas fui ao
Estádio da Luz para ver o Benfica-Sporting, este ano nem na SportTv!
Na reentré politica dos
principais partidos políticos do nosso País, constato infelizmente a notória
falta de qualidade da maioria dos nossos políticos, em todos os quadrantes!
Existem qualificações que não se
compram, experiências profissionais inexistentes na maioria dos nossos
deputados, membros do governo e até nas camaras municipais!
Tal como a nível religioso
existem os ateus, embora eu continue a ser um católico convicto, a nível
político começo a viver no limiar do “ateísmo”, dada a constatação de tantas
decepções, tantas decisões mal tomadas, poucos exemplos de boa gestão dos
serviços públicos, enfim, como dizia o “outro”:
- Qualquer dia emigro! Tanto mal que fizeram ao nosso País…
Despeço-me a velocidade muito
reduzida, nem a 80km/hora, devido a outra questão turva como é o preço dos
combustíveis.
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