sábado, 2 de novembro de 2013

O Nostálico69


Neste Nostálico nº 69 não poderia deixar de fazer uma referência a um amigo e habitual leitor deste espaço, Hélder Dias, porque devido à sua total dedicação como baixista da banda “Flama”, não pode deixar, por agora, a sua marca neste espaço como bom escritor que é.

Sem nenhum tipo de explicação, sempre vi o Café Montanha como um símbolo do “CPU” Monchiquense, e poderia ser comparado, por exemplo ao Café “A Brasileira” em Lisboa ou ao “Majestic” no Porto. Não pelo aspecto interior, mas sim pela sua beleza exterior e pelo local central de Monchique onde se encontra.

Em meados da década de 80 recordo com prazer as festas de aniversário do meu amigo Rui Marques, vizinho na Rua Serpa Pinto, e companheiro na mais temível equipa de futebol de rua dessa data, e ainda colega de equipa de iniciados e juvenis no JDM (onde ele brilhava como guarda-redes e eu habitualmente aquecia o banco de suplentes), na escola em Monchique e na Rádio Fóia (Dos tempos em que “tiradas” como estas eram habituais: “Rádio Fóia, a Rádio mais alta de Monchique! Nã, nã, nã, nã, do Algarve!” ou “Boa tarde Srs. Telespectadores!”). Os seus pais geriam o Café Montanha e nós aproveitávamos para celebrar alguns dos seus aniversários num espaço muito agradável da nossa terra.

Até por isso foi inventada uma noticia num Jornal de Escola de 1987 sobre uma explosão originada pelo perigoso cientista “Henry Ervas” que tinha destruído parcialmente o “Café Montinhos”…

Enfim, tudo isto para lamentar o fecho deste espaço.

Sobre política nacional, melhor será não comentar últimos acontecimentos e esperar por melhores dias, uma vez que tudo espremido entre governo e oposições pouco sairá, e de nada vale escrever livros de aventuras surreais como o filósofo de Paris (este é o típico potencial dono de cães que mais provavelmente morde primeiro do que os seus amigos de quatro patas…), ou atitudes e comentários mal-educados do antigo Vice-Rei das Seychelles, actual caquéctico dono de uma fundação muito “necessária” a Portugal, porque o futuro está reservado a outras personagens como o actual Presidente da CM Lisboa ou melhor, ao anterior Presidente da CM do Porto.

Para terminar, e por falar em caquécticos, os desejos para que o presidente da FIFA venha rapidamente a Portugal para levar com uns ovos podres em cima, que o Ronaldo responda a este velho com golos no Real Madrid e principalmente na Nossa Seleção, desde já contra a Suécia no Play-off para o mundial no Brasil. Sobre o Glorioso SLB não falo até à saída do seu pseudo-treinador.

Como dizem por “aqui”: Hasta la próxima…

O Nostálico68


Uma curta estadia em Monchique serve essencialmente para recuperar as forças e para reencontrar velhos amigos.

Além dos motivos óbvios de fazer parte de uma campanha eleitoral, o prazer de percorrer os cantos do nosso concelho e falar com os seus habitantes é algo que ultrapassa as lutas político-partidárias, sinceramente.

Durante a infância e juventude, na companhia do meu Pai, percorri quase todos os caminhos e “carrileiras” do nosso concelho e é interessante continuar a verificar as diferenças existentes nos diversos locais e lugares. Quando se percorre o Selão parece que estamos num local mais semelhante com o “nosso” Alentejo (Sabóia, Nave Redonda), e vêm ao de cima as memórias de grandes acampamentos do CNE e de grandes mergulhos nos “pegos” da sua ribeira.

Percorrendo as Romeiras e a Laranjeira parece, e é, o barrocal algarvio, faltando apenas ouvir os motores, no caso do 1ºlocal, quando um dia, espero eu, possa ser realizada no autódromo internacional do Algarve uma prova de Fórmula 1.

Enfim, a diversidade de lugares e locais existentes no nosso concelho ainda mais enriquecem Monchique, fazendo deste aprazível lugar um daqueles que os americanos costumam designar como um dos melhores lugares para visitar antes de morrer…

Tal como esperava, as últimas eleições autárquicas demonstraram uma clara desmotivação dos Portugueses em relação aos partidos e políticos, pela forte abstenção e pela subida de votos nas candidaturas independentes, em alguns casos traduzidos em claras vitórias como no Porto, um bom exemplo. No entanto, também existiram maus exemplos, como em Oeiras, onde os eleitores foram comemorar a vitória junto à prisão…

Para terminar, uma última referência ao futebol, e às recentes inaugurações do Museu Nacional do Benfica no novo estádio de Luz, e do Museu Local do Porto no novo estádio das Antas.

Despeço-me até à próxima com a ajuda de alguns sopros de vento do Outono.

O Nostálico67


Muito poderia escrever nesta edição do Nostálico sobre as próximas eleições autárquicas em Monchique mas como aceitei integrar uma lista de candidatos às mesmas, e para que não seja mal interpretado, prefiro passar à frente neste tema.

Mas, não sem antes comentar neste espaço algo que pode comprometer o peso e a influência dos partidos nas escolhas a nível local. Excepção feita à margem sul do rio Tejo e ao Alentejo, a maioria das câmaras municipais é liderada por elementos dos dois maiores partidos Portugueses. Neste “defeso” muitas são as candidaturas impostas pelas lideranças nacionais e regionais desses partidos, e por vezes algumas pessoas das estruturas locais optam por apresentar candidaturas independentes, veja-se o caso de Sintra.

No entanto, aquilo que quero partilhar convosco é o caso do concelho da Guarda.

O PSD impôs a candidatura do ainda presidente da câmara de Gouveia e o PS, dividido em duas facções, viu o nº dois na autarquia perder as eleições para a estrutura local. Este último, reunido com o anterior líder da secção do PSD da Guarda, que se tinha manifestado contra a imposição das estruturas nacionais e regionais, decidiram apresentar uma candidatura independente, em que um é o candidato à CM e o outro candidato a 1º vereador. E, curiosamente, ou não, esta candidatura apresenta sérias condições para ganhar as eleições.

Um sério aviso para o futuro!

E para terminar o tema das eleições autárquicas, não consigo entender os casos de candidaturas conectadas com casos de corrupção, e a forma como em quase todos esses casos, as mesmas são aceites pela população. Ou melhor, até julgo saber, mas talvez seja melhor não parecer ofensivo com a minha ideia. A candidatura do Isaltino Morais à Assembleia Municipal de Oeiras, o regresso do Avelino F Torres e os “novos rumos” fazem parte de um conjunto que há muito perdeu uma palavra muito importante, a vergonha…

Durante as minhas férias este ano em Monchique, onde após algumas paragens por diferentes locais aprazíveis do nosso País, decidi conclui-las, porque nada como o melhor dos melhores locais para terminar as nossas férias, lembrei-me da importância dos bombeiros voluntários de Monchique, dos famosos bailes no antigo quartel no Largos dos Chorões e da imponente “Baribi”. Estes verdadeiros heróis merecem tudo e mais alguma coisa, e são eles o único garante daquela que este espaço considerou há umas edições atrás como a maior maravilha do nosso concelho, a Floresta!

Por merecerem tudo, para quando uma discussão séria sobre a necessidade de profissionalizar estes “soldados da paz”?

Como não me apetece falar de “Jesus”, apenas, e para terminar, merece a pena comentar convosco que gostei de ver não a forma como o Vitória de Setúbal foi “roubado” na 1ªjornada da 1ªliga de futebol, no jogo contra o clube das Antas, mas uma grande quantidade de sócios setubalenses a acenar com notas de 20€ para a “neta” brasileira do Ex-arguido do apito dourado. Até à próxima.

O Nostálico66


Existem locais que ficam conhecidos para sempre pela sua primeira designação. Vejam-se os exemplos Nacionais do Terreiro do Paço, Pavilhão Atlântico e Estádio das Antas.

Poucos os designam como Praça do Comércio, Arena Meo ou Estádio Bruce Lee!

Também em Monchique ainda hoje existem pessoas que se referem ao largo em frente ao mirante como “Largo da Feira”. Temos também a “Quinta da Vila” e a “Praça do Peixe”.

E o melhor exemplo, o eterno Largo dos Chorões!

Esta introdução deve-se ao facto de ter visitado a “Feira do Presunto” e o “Festival do Medronho” do corrente ano na…

…”Serração”!

Qualquer que seja o futuro daquele espaço, espero sinceramente que ninguém refira no futuro:

“Vais ao concerto dos Depeche Mode na Serração?”

Ou,

“Quanto custam os bilhetes para ver a final do campeonato de Futsal entre o Glorioso SLB e o Sporting na Serração?”

Da serração, guardo na memória o seu período áureo durante os idos anos 80, e de algumas ripas que recolhíamos no local para fazermos as temíveis armas de arremesso de caricas.

Mas, devo confessar que fiquei bastante renitente em relação à decisão da utilização daquele espaço para a realização destes eventos e foi com alguma espectativa que me dirigi este ano ao evento atrás referido.

Sou franco, fui crítico no ano transacto em relação a esta decisão mas não pude avaliar a mesma há um ano atrás porque não tive possibilidade de visitar a feira do presunto e o primeiro festival do medronho.

Confesso que adorei o espaço e a disposição dos stands, principalmente por aparentemente se tratar de um espaço, também ele coberto numa determinada área, que protege melhor os produtos expostos numa época em que o calor marca a sua presença.

Muito bom ambiente, boa animação e sempre mais uma possibilidade de voltar a ver amigos de sempre. E obviamente, o sempre apetecível presunto da nossa terra!

Como está na moda, faço birra, e não vou comentar as mais recentes telenovelas da política Portuguesa, tal como em relação ao futebol Nacional, depois da quase “tripleta” do Jesus na temporada passada.

Despeço-me a 80km/hora a contar os dias para mais umas semanas de férias em Monchique.

O Nostálico65


E se “Orson Welles” regressasse ao mundo dos vivos e anunciasse, tal como nos idos anos 30 do século passado, que estávamos a ser invadidos por extraterrestres? Será que alguém acreditava?

Não tenho resposta para esta questão, depois da “invasão” de notícias e acontecimentos dos últimos tempos!

A crise económica mundial, a revolta da população no Brasil e na Turquia por razões aparentemente simples, a falha na placa tectónica no oceano atlântico, a guerra na Síria e a presumível utilização de armas químicas, a “guerra-fria” coreana, a contínua instabilidade no Iraque e Afeganistão, a reunião do G8 num campo de golfe da Irlanda do Norte, a previsão do verão mais frio dos últimos 200 anos, o bluff Hollande, a existência de “Mários” neste Pais (Soares e Nogueira, quem chama palhaço ao “outro”, imagine-se o que pode chamar a este dois?), a prova comprovada de total incompetência na gestão deste Pais durante seis anos da mais requintada filosofia socratiana, a gestão actual de Gaspar e respectiva bênção da ex-nudista alemã, a oposição “segura” que esta maioria “não merece”, a visita “madura” do presidente venezuelano a Portugal, a presença assídua da PJ nos municípios de Monchique e Portimão (a bem ou mal que tragam resultados!), as recentes contratações sérvias do Benfica e a continuidade do seu treinador, a belenização do Sporting e a liberdade inaceitável do ex-arguido presidente do clube das Antas são mais do que motivos para que Orson Welles possa declarar novamente a chegada da “Guerra dos Mundos”…

De Monchique registo duas noticias particularmente interessantes:

A candidatura independente à Câmara Municipal de Monchique e o anúncio do actual Presidente da Câmara sobre o repovoamento de Monchique com um aumento de 10% dos habitantes numa década.

Sobre a 1ª notícia devo confessar que me agrada bastante este tipo de iniciativas e só tenho pena que não tenha surgido há 20 anos atrás, quando um grupo de jovens de Monchique se propunha através da “Pua” em inverter o rumo que o concelho levava. Faltou o principal, maturidade! Espero que esta candidatura sirva principalmente para discutir o futuro do nosso concelho, juntamente com as já anunciadas candidaturas do PSD e PS, e não para se centrar na avaliação do actual executivo, porque nesse caso, todos serão obrigados a olhar ainda mais para trás, e acabam por cair todos no mesmo “saco”…Apenas um conselho para bem deste concelho…

A 2ª notícia deixa-me também satisfeito, até pelo carácter audaz da mesma. Haja saúde para todos avaliarmos o seu resultado no período anunciado. Aliás, como ponto de partida para todas as candidaturas à Câmara Municipal nas eleições deste ano, sugiro que de uma forma credível sejam apresentadas soluções e propostas que possam conduzir, para bem de todos, à concretização deste objectivo.

Despeço-me a 80km/hora com vontade que chegue o concerto dos Depeche Mode em Lisboa, que grande furor faziam com as suas músicas nas matinés da Sociedade nos anos 80 em Monchique. “Enjoy the Silence” e principalmente “Policy of Truth”…

O Nostálico64


Evidentemente que nesta edição do Nostálico, não farei nenhuma referência ao futebol, até porque não consigo esquecer-me da letra de uma canção antiga, que ouvia em criança:

“Indo eu, indo eu, a caminho de Viseu,

(NÃO) encontrei o meu “amor”,

Ai JESUS que lá vou eu…”

Espero no entanto que à terceira seja de vez! Sem 92º minuto, e com a taça de Portugal bem longe da pátria da nossa nação.

Na semana passada, durante uma reunião de trabalho, ficou decidido que teríamos de implementar um programa na Turquia, na cidade de Istambul, e sobre este tema alguém comentou que esta era a maior cidade da Europa em população.

Fiquei curioso, porque esperava que esse ranking fosse ainda liderado por Londres ou Paris, e numa rápida consulta à Internet constatei que de facto, Istambul lidera a classificação das maiores cidades da Europa. Não pude deixar de voltar a confirmar que a 2ªmaior cidade do mundo com Portugueses é Paris, e que as cidades do litoral Português continuam a crescer, e o interior a decrescer…

Por último, voltei a olhar para os números de Monchique. Verdade que tal como referi no parágrafo anterior, existe um êxodo rural na maioria do espaço Nacional mas, quantos concelhos têm a vantagem de estar a menos de 30 minutos do litoral, e detentores de inúmeros recursos naturais, como é o nosso caso?

A população de Monchique nos anos 60 atingiu os 15.000 habitantes, no início da década de 80 tinha cerca de 10.000 habitantes e no início dos anos 90 cerca de 7.500 habitantes.

Hoje em dia serão decerto menos de 6.000 habitantes! Isto faz-me lembrar uma empresa que quis manter com toda a força a estratégia da mesma administração durante anos a fio, e no final, após período de pré-falência, alguém se lembrou a cantar a mesma música que nós, Benfiquistas, cantamos recentemente…

Deitar a toalha ao chão? Obviamente que não! Mas, se no início da década de noventa, existia a convicção de que o concelho tinha de apostar naquilo em que era realmente bom: Floresta, Sienito, Suinicultura/Enchidos, Agricultura e Turismo. Hoje, talvez seja um pouco tarde para isso, e dai a necessidade de uma boa dose de criatividade, como algumas medidas que têm sido implementadas nos últimos anos. Ainda assim, poderá pecar por escasso e com atrasos bastante penalizadores.

Espero sinceramente voltar a escrever no Nostálico nº 200, por exemplo, com o suporte de dados fiáveis, que Monchique voltou a crescer! E se não é pedir muito, que nessa data nos possamos lembrar pouco da má “filosofia” do Sócrates, da “troika” e dos seus pupilos Gaspar e Coelho, da “insegura” má oposição e dos títulos conquistados pela equipa do apito dourado, essa equipa do bairro das Antas do Porto!

Porto! Onde tudo não é mau. Veja-se as qualidades de gestão do presidente da CMP, Rui Rio. Talvez um nome que daria bastante jeito hoje em dia à frente dos destinos deste Pais.

Despeço-me a 10.000/hora, como era o número da população de Monchique nos idos anos 80…

O Nostálico63


Quando chegamos à Catalunha e ouvimos:

“Bom dia!”

Julgamos tratar-se de um ato de simpatia por parte deste povo que nada gosta de Castela, e que de alguma forma se questiona porque não conseguiram eles a independência dos castelhanos e fomos nós, Portugueses a consegui-lo!

Mas não, trata-se apenas de uma palavra igual à nossa, muito distante do castelhano “Buenos Dias”…

Historicamente é enervante como se “deixa cair” o 1 de Dezembro, e mantém-se o 5 de Outubro ou o 25 de Abril…É a minha opinião, e nada mais. Grandes Restauradores, e que grandes voltas dão hoje no seu túmulo por verem a fraca qualidade de quem nos dirigiu e quem nos dirige! Que fraca qualidade!

“Só Ares de alguém Sam Paio que viu um Coelho Durão brincar com um Cavaco Gu Gu (terres) ao perceber que nada poderia superar as opiniões Socraticas! Seguro? Deus nos livre…”

Nem mesmo Cristóvão Colombo decerto se importará de ter decidido inventar a sua própria história, tornando-se Italiano…Lembrou-se das origens ao designar a maior ilha das Caraibas, com o nome da sua terra alentejana, Cuba!

Sempre gostei de tratar bem os “foreigners”, e não me esqueço de fazer parte de um pequeno núcleo de alunos que acolheu nos anos de 1982 e 1983 os “foreigners” “Helton” e “Aragon” no ciclo preparatório de Monchique, nos pavilhões situados no antigo largo da feira, em frente ao Mirante, onde hoje de situa o “elefante branco” do parque de estacionamento. Achei piada ao facto de eles trazerem como farnel um pão escuro, e não achei nada simpático um Monchiquense poder passar por algo do género num pais distante. Só um pais rico como a Alemanha se dá ao luxo de ser este um dos temas mais actuais…Parece alguém nos idos anos noventa que dizia: “Não nos podemos dar ao luxo de ter uma equipa de luxo!”

Enfim, nada como manterem o Rally de Portugal no local mais maravilhoso de Portugal, com segurança e qualidade em receber quem nos visita, ter a sorte de assistir ao 2ºgolo do SLBenfica ante de um clube do meio da tabela, e esperar que a visita às Antas não seja mais do que um jogo de golfe.

E já agora, uma “tripleta” faria tão bem ao ego de dois terços dos Portugueses! Vamos a ver se ganhamos ao Maritimo no Funchal, ao Estoril e ao clube da fruta no bairro das Antas. Ao Guimarães no Jamor e na final da Liga Europa em Amesterdão…

Até ao próximo Nostálico, Adeu.

O Nostálico62


Chegou a primavera, e com ela as férias escolares na Páscoa.

Em Monchique recordo-me das actividades do agrupamento 383 do CNE durante o período de férias. Principalmente os “raids” acompanhados de acampamentos, em zonas tão diferentes quanto o Selão, o Alferce ou a praia da Carriagem em Aljezur. Nesta mesma praia onde em 1989 ainda existia uma ribeira com uma cascata a correr para o mar, e onde cada fogo de conselho tornava-se inesquecível (mesmo após algumas aventuras nesse famoso local da Marioila!). Bons velhos tempos, ou não fosse este o espaço do Nostálico…

No entanto, uma das actividades que mais gostava de fazer nesta data, era subir até ao cume da Picota. Talvez porque desde miúdo sempre foi das primeiras imagens que tive, ao acordar todas as manhãs, da janela do meu quarto. Ou porque simplesmente era uma conquista memorável, subir aquela grande ladeira para depois contemplar uma vista maravilhosa.

Hoje, estive num local que me fez lembrar Monchique, Montserrat!

Aliás, MONchique está em todas, ou não vivesse eu na Atalaia, MONtijo, e a trabalhar actualmente próximo de MONtserrat…Só falta mesmo parar um dia na ilha de MONtecristo e descobrir o famoso tesouro do conde de Montecristo!

Enfim, apenas curiosidades!

Pena é que Montserrat tenha como seu ex-libris o famoso Mosteiro de Montserrat, e a Virgem Maria com a cara pintada de negro, e em Monchique tenhamos “os restos” de um convento que mais tarde ou mais cedo ficará mais conhecido pelas histórias à volta das suas “partes”, do que a história da sua construção e manutenção pelos frades franciscanos. Enquanto isso, nada como conhecer o referido mosteiro, o monte e uma vista espectacular.

Continuamos a “brincar” aos presidentes de câmara! Quer dizer que o Seara não pode candidatar-se a Lisboa, mas o Costa pode candidatar-se a Loures. Desculpem a expressão, mas continuam a perder tempo com tretas!

Para quando o tempo em que os titulares dos cargos públicos, principalmente os mais do que “competentes e habilitados” presidentes de câmara, possam ser avaliados pelo cumprimento dos orçamentos? Mais ainda do que as famosas promessas eleitorais!

Por mim, o Rui Rio não tinha de sair do Porto! Quem apresenta contas em dia, prova que é bom gestor, e além disso numa perspectiva eleitoralista, acaba por vencer sempre com maioria absoluta, mesmo com a oposição do Papa do clube das Antas, o tal que anunciou em Málaga:

“Habemus Perdido…”

Despeço-me com os desejos que o Benfica passe às meias-finais da Liga Europa e que mantenha os 4 pontos de diferença até ao jogo de “golfe” nas Antas.

O Nostálico61


No início deste ano, várias vezes me lembrei do meu amigo Nélson Páscoa, pela recordação de um dia de escola nos idos anos 80, como tantos outros na vila mais bonita do mundo, parada (por vezes até demais…) entre a Fóia e a Picota, onde se lembrou de partilhar connosco uma das máximas de seu Pai:

“Não sei se vá, se fique! Não sei se fique, se vá! Se Vou não fico! Se fico não vou!”

Pois, como apostei no “Vou”, e não me apetece cantar, pelo menos por agora, a “Grândola Vila Morena”, não me apetece escrever sobre o ato do Pistorius, o “dedo espetado” do Bárcenas (imagino o Socrates a fazer o mesmo no “Charles de Gaulle”!), o grande golo do Ronaldo ao Manchester, a Nossa Feira dos Enchidos, o fabuloso golo de penalty do Lima contra a Académica (essa filial do clube das Antas) ou nas “Amigas de Gaspar”, ou sejam as faturas, resolvi partilhar convosco um texto de alguém que não sendo “Nostálico”, é também Sério:

O perigo das expectativas

Sempre considerei as expectativas como algo necessário para a nossa evolução enquanto pessoas, e ao longo da minha vida tenho sido confrontado com diversos conceitos de expectativas. Expectativas pessoais, profissionais, amorosas, financeiras, etc. Pode-se dizer que o mundo gira em torno das expectativas dos diversos indivíduos que o constituem.

Algumas semanas atrás o presidente de um banco português, constituído por capitais públicos, ao falar sobre a austeridade em Portugal questionou “se os sem-abrigo aguentam porque é que nós não aguentamos?”. Ora eu acredito que o ser humano seja capaz de ultrapassar as maiores adversidades possíveis. Basta ver aquilo com que nos deparamos nos últimos 100 anos, catástrofes naturais, guerras, ditaduras, etc. Mas será que a forma mais fácil de ultrapassar um problema é diminuir as nossas expectativas quanto aos resultados dessa solução? Por exemplo, para melhorar a média das notas do ensino, basta apenas diminuir o grau de dificuldade dos exames? Nos dias de hoje são muitas as facilidades que temos, quando comparado com as gerações anteriores. A melhor forma que descobrimos de evolução foi diminuir os nossos parâmetros, ou diminuir as nossas exigências para com os outros e para connosco?

Se queremos ultrapassar tempos de austeridade, como os que se vivem em Portugal, não podemos ter a expectativa de que nós aguentamos mais austeridade. Isso é pensar no curto prazo, e com tão grandes sacrifícios que nos são exigidos a minha expectativa é que seja uma solução de longo prazo que afaste o fantasma da austeridade por muitas gerações. Se queremos uma sociedade melhor, temos que ser mais exigentes para connosco, assim como para os nossos representantes, (políticos, etc.). O facto de o presidente de uma instituição bancária, dizer que os portugueses aguentam mais austeridade, apenas porque os sem-abrigo aguentam essa mesma condição, faz-me pensar que se a nós portugueses é exigido apenas que sobrevivamos a estes dias, então o que é que os “nossos” líderes exigem de eles próprios? Será que apenas pedem para aguentar o restante mandato? Receber o ordenado no final do mês? Tornar o seu país num país melhor?

As expectativas têm de ser geridas, mas temos que as colocar tão elevadas quanto possível. Não ambiciono ver um astronauta português na lua. Apenas que construamos uma sociedade melhor para as futuras gerações, assim como para nós mesmos. Um reformado que trabalhou toda a vida, tem a expectativa de ter uma reforma pacata, aproveitar os últimos tempos da sua vida. Os cortes nas reformas, assim como o aumento dos preços de quase todos os bens de consumo apenas dificultam as vidas destes. Nos dias de hoje o que acontece é que mimam os novos e esquecemo-nos dos idosos. Assim as expectativas dos idosos não são correspondidas e os mais novos vão ter expectativas muito elevadas. E se não contribuímos para a melhor qualidade de vida dos idosos, quais as exigências que podemos fazer para os nossos anos de reforma?

 A vida pode vir a ser uma desilusão para os mais novos. Quando a televisão nos faz acreditar que podemos ter/fazer tudo e quando chegamos à vida adulta e vimos que não temos as armas suficientes para o ter/fazer. É nestes momentos que tento redefinir as minhas expectativas. Mas mais uma vez chego à conclusão de que são estas que me fazem chegar mais além.

Mas voltando à temática das expectativas dos “líderes” portugueses, deparo-me com o facto de que se neste momento apenas me exigem que eu aguente a austeridade, tal como os sem-abrigo. Será este o melhor local para que eu continue a desenvolver-me enquanto ser humano? Orgulho-me de ser português, e orgulho-me do trabalho que temos feito pelo mundo fora, ao longo dos anos. Mas não me orgulho daquilo que exigem de mim, enquanto cidadão, neste momento. Não concordo com a exigência de sacrifícios, apenas porque falhamos enquanto sociedade. São os erros que nos fazem encontrar a solução e não é penalizando esses erros que podemos evoluir.

As exigências da austeridade em Portugal, fizeram com que voltássemos a ser um país de emigrantes, começamos a exportar a geração com melhores qualificações académicas de sempre. Digamos que criaram nos jovens a expectativa de estudar para depois poderem ter melhores cargos profissionais. Cargos esses não disponíveis em terras Lusitanas. Vitimas da própria ambição, decidiram abandonar o “barco”! As expectativas que a nossa sociedade nos deu, fez com fugíssemos dela. É irónico!

E desta não estavam os portugueses à espera. Por isso temos que ser exigentes com os outros, tanto quanto somos com nós mesmos. As expectativas fazem-nos seguir em frente, mas podem levar-nos a caminhos diferentes dos esperados.

Um agradecimento ao autor deste texto, o Tiago Sério,  e na “expectativa” de terem gostado, despeço-me a alguns km/h, enviando também um abraço para Um Rosa em Timor…O Barco é o mesmo!

O Nostálico60

Não restam dúvidas que estamos rodeados de "Dafids" (será que se escreve assim?)!
Durante o fim-de-semana reparei que as minhas filhas definem alguém que agiu mal, ou que não gostam, ou que tem a mania que é esperto, como "Dafid", e eu relembro-me que em Monchique nos idos anos 80, por vezes designavamos este tipo de malta como "brejeiros", ou mais tarde como "mongas". Ainda assim, parece-me mais depreciativo o termo "Dafid", do que "Brejeiro"!
Não existem "Dafids" no actual Governo da Nação? Quando vejo o Gaspar na televisão, dá-me vontade de lhe chamar "Dafid"! Mas cabe na cabeça de alguém este aumento anormal de impostos? Principalmente no que diz respeito ao IVA! É uma equação tão simples...
Aliás, tal como sucede com o aumento das portagens nas autoestradas. Reduz o tráfego, e reduzem obviamente os valores cobrados!
Se no anterior Governo, esse sim bem recheado de muita gente que de "Dafids" nada tinham, não fizeram bem as "contas" às PPP, então que dizer destes pseudo-técnicos do Governo?
E na oposição? Não existem "Dafids"?
Bem, no PS, ninguém duvida que o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa considera o Tozé Seguro um perfeito "Dafid". À boa imagem das "boas oposições", critica-se sem apresentar outra solução! Assim, é fácil!
Na esquerda e na extrema-esquerda, talvez sejam poucos para serem "Dafids", até porque quem não tem interesse na redução dos deputados na Assembleia da Républica, não merece a designação de "Dafid", mas sim de "chico esperto"...
No Tribunal Constitucional existem "Dafids"? Não me parece! Mas já ninguém se lembra que o chumbo em relação ao 13º e 14º mês dos funcionários públicos foi algo do género: "Deixa-me olhar para os meus botões!". Não seria mais fácil do que a potencial e "necessária" redução dos salários da função pública e/ou da redução do nº dos funcionários públicos? Pois, dói, não dói? Há muitos anos que os funcionários do privado não se podem queixar! "Dafids"...Ou "Brejeiros"!
Na última Assembleia Municipal, discutiu-se o orçamento para o ano em curso, e um amigo comentou comigo que discutiu-se muita coisa mas pouco se falou do futuro...E, como consequência, pouco se falou das propostas que o orçamento continha para o desenvolvimento do nosso concelho. Tenho de concordar, mas na fase em que vivemos, rodeados de "Dafids" vindos de todos os lados, é difícil fazer mais do que "segurar as pontas"...
No entanto, claramente que o parque empresarial/industrial há muito que deveria ser uma realidade, assim como o "Arena da Monchique" ou tantas outras prioridades que não o parque de estacionamento de São Sebastião.
Se alguma qualquer "Dafid" pode desejar uma mala "Chanel" para 2013, porque não desejar que no meio de tantos "Dafids" se possa ver lançada uma destas obras, para um futuro mais risonho do nosso concelho?
Até Fevereiro, despeço-me a uma velocidade mais reduzida do que a "bezaranha" sentida no último fim-de-semana por todo este jardim à beira mar plantado.

O Nostálico59

Serra Natal foi o tema escolhido pelo município para celebrar o Natal na nossa terra este ano. Esperemos que as enchentes provocadas em Óbidos devido à "Vila Natal" possam ser também uma realidade com a "Serra Natal" em Monchique.
No meu caso, foi durante muitos anos, Natal na Serra!
Assim, agora todos podem dizer que passam o Natal na "Serra Natal".
Talvez um dia, depois da "tempestade" em que vivemos, possa ser visto, à imagem do que sucedeu numa campanha para a eleições autárquicas quando foram colocados cartazes em todas as árvores existentes na EN266 entre Monchique e a fronteira entre o nosso concelho e o concelho de Portimão, todas essas árvores com decoração alusiva ao Natal.
E, se nao é pedir muito, que possam ser vistos em toda a nossa serra com vastas extensões de mato e floresta abandonada, os pinheiros e os medronheiros que decoram naturalmente as encostas da "Sintra do Algarve", ou melhor, da Serra de Monchique porque, para mim, Sintra, depois de intervenção do homem, tornou-se "Monchique de Lisboa"...
Pinheiros e Medronheiros que muito bem podiam substituir as "pragas" eucalipto e acácia!
Como recordaçao de miúdo em Monchique, a olhar pela janela do meu quarto virada para a Picota, esperava que o menino Jesus aparecesse por trás da Montanha com um saco cheio de presentes, para encher a habitual meia pendurada na lareira da nossa casa.
Dado que a profecia nao se concretizou, e o mundo nao acabou em 2012, nem o Natal já conta para o descalabro habitual das equipas do Sporting por força do mesmo suceder hoje em dia logo no início do campeonato, nem merece a pena ouvir as mensagens de Natal de qualquer dos nossos politicos, desejamos todos que 2013 possa ser melhor do que 2012, embora as terriveis profecias dos "profissionais da desgraça" apontem exatamente para o contrário...
No presépio, guardo a imagem da semana passada quando reparei num em "Sants"/Barcelona, com uma figura que nao utilizamos em Portugal mas que, nesta fase, faria todo o sentido, a figura de "El Cagader"!
Despeço-me, como habitualmente nesta data, à velocidade das renas do Pai Natla com votos de um Feliz Natal e um Ano Novo de 2013, vá lá, melhor do que 2012...Ah! Claro, e com o Benfica Campeão...

O Nostálico58


As redes sociais têm coisas interessantes, e hoje uma delas deixou-me “nostálicamente” feliz!

Quem diria que ao fazer uma pequena referência no último Nostálico à original recepção a que habitualmente era sujeito, pelo amigo Xavier, quando entrava no “Travessa Bar”, recebia hoje o convite de “amizade” deste último e, espero eu com uma reabertura à muito esperada!

Recordo-me do Travessa de 1987, quando o chão era de calçada e as mesas e cadeiras de ferro. Recordo-me do Travessa de 1990, quando em algumas noites aquele pequeno mas “grande” espaço se tornava numa autêntica matiné.

Aliás, até numa “passerelle” se tornou uma noite de memoráveis recordações!

Cuidado, não vá a Fátima Lopes ter alguma ideia…

E, principalmente, quando discutia amigavelmente as últimas do Glorioso SLB com o “Mestre Zé”, ou, à data, o caciquismo da política local…

Enfim, bem-vindo Travessa!

 

Existem três personagens da vida Portuguesa que me chateiam, quase todas elas ao mesmo nível!

Mário Soares, Alberto João Jardim e Pinto da Costa!

Todos diferentes, todos iguais!

Há muito tempo que deviam estar calados.

 

Porque foi apenas retirado 30% à fundação do primeiro elemento deste “triunvirato”? Porque não 100%? Porque é que nunca mais foi publicado o livro sobre as “histórias” dos amigos de Macau? Porque não se retira definitivamente para o Vau e deixa de dizer coisas sem sentido?

 

Também porque azar não venceu Miguel Albuquerque as eleições no PSD Madeira? E esteve tão próximo…Porquê Cuba? Não me parece que a Madeira seja uma “Flórida”!

 

Porque não foram aceites judicialmente como provas as escutas telefónicas sobre os actos de corrupção levados a cabo pelo 3ºelemento? Porque vibrou este elemento com o golo da Grécia na final do Euro2004? Porque razão se lembra ele do nome do árbitro do 1º jogo como presidente do clube das Antas e dos Andrades?

 

Calem-se! Ambos, e vão todos andar em cima de uma tartaruga nas Seychelles, encharcarem-se de poncha no chão da lagoa ou a caminho de Roma para uma visita ao papa com digníssimas acompanhantes do “Calor da Noite”.

 

Vivemos numa época em que já não há paciência para “dinossauros”, e muito menos para dragões, até porque são animais mitológicos, ou seja, que nunca existiram!

 

Até em Monchique, como teria sido caso não tivesse o poder politico nas mesmas “mãos” durante 27 anos?

Pois, fica a dúvida e uma questão por responder.

 

Depois da “Troika”, virá a bonança. Espero eu, e mais alguns milhões de Portugueses!

Faria bem aos elementos da troika uma “digressão” a Monchique para uma prova cega de aguardente de medronho. Não duvido que logo depois muitas chamadas anónimas seriam realizadas…

 

Despeço-me hoje, pela referência ao “Travessa”, a 80Km/hora, ou a 170km/hora num “Bi-Campeão”.

O Nostálico57


Hoje de manhã, como é habitual aos domingos, após ter deixado as minhas filhas na catequese, passei pela padaria da Atalaia, e para casa trouxe o pão quente e a broa com passas. Isto não teria qualquer interesse, não fosse esta visita me ter recordado de tantos episódios hilariantes e os famosos bolos de torresmo na padaria do nosso amigo Xavier!

 

Não sei se gostava mais de saborear aquele bolo de torresmo ainda quente e de sabor único, ou as conversas mantidas com o meu amigo Xavier.

Nessas noites, muitos reencontros a referida padaria proporcionou, muitos momentos de confraternização, muitos pensamentos partilhados e discutidos naquele espaço, sempre com a altiva opinião final do nosso amigo.

E, quando assim não era, no “distante” Travessa, era sempre uma “delícia” ser recebido pelo DJ de serviço: “Chegou o nosso amigo Sério!”

Bem-haja amigo Xavier, e muito obrigado!

Hei-de continuar a prestar os devidos agradecimentos…

Talvez existam, mas decerto poucos, aqueles que nunca tiveram a oportunidade de partilhar os referidos momentos e saborear os únicos bolos de torresmo na padaria mais famosa de Monchique.

Para mim, também funcionava como um local “nostálico”, talvez por ser a padaria onde muitas vezes tinha ido em criança, a padaria do meu tio Fernando.

Enfim, existem locais, alguns ainda existentes, como é o caso da padaria do amigo Xavier, e outros desaparecidos, como o caso da loja do “Avelarinho”, que fazem parte da nossa infância e adolescência em Monchique, e neste espaço procurarei integrar esses locais.

 

No passado dia 7 de Setembro, o 1ºministro deu um tiro no pé com o episódio da TSU, quando deveria ter pedido demissão após o chumbo do tribunal constitucional à medida sobre os subsídios de Natal e de férias dos funcionários públicos.

O “atentado” fiscal que é o aumento do IRS para 2013 não faz qualquer tipo de sentido, e socialmente poderá trazer demasiados problemas.

A coligação governamental parece presa por fios, e já chateia a gestão de “feirante” do ministro dos negócios estrangeiros.

O presidente da república fala pouco, um ex-presidente fala demais e na sua maioria barbaridades! Pelos vistos, deverá ter pouco para fazer na sua fundação…

O líder da oposição é Seguro, mas apenas no nome!

Os partidos da extrema esquerda não aprovam a redução dos deputados na Assembleia da Républica!!!

Enfim, assim vai a política no nosso País!

Para não falar daquela que se vai vivendo no nosso concelho, como foi o caso da discussão e votação de um ponto da última assembleia municipal. Na minha opinião, sempre a mesma, não se ganham e perdem eleições autárquicas nas sessões e reuniões dos diversos órgãos autárquicos!

 

Ainda sobre Portugal, não posso deixar de partilhar convosco aquilo que penso sobre a redução da despesa pública. Cerca de 20% da despesa pública é gasta em salários (funcionários públicos, e depois aparecem por exemplo as greves dos estivadores!!!), que em conjunto com a parte gasta com as pensões e demais subsídios, ultrapassa 50% do total da despesa pública (a minha intenção é apenas de chamar a atenção que deve ser prestada a esta elevada percentagem, pela medida chumbada pelo TC e por infelizmente maior do que devia!). Mais de 10% da despesa pública são gastos nos juros pagos aos nossos credores, e neste ponto concordo em parte com a necessidade de renegociar estes juros, pelo motivo anteriormente escrito sobre o IRS para 2013.

Em detalhe, e além da referência aos juros pagos aos credores, o governo deveria ter ido mais longe no caso das fundações (a montanha pariu um rato) e se facilmente “rompe” contratos de trabalho com funcionários públicos e privados (a redução do seu salário liquido para 2013, a meu ver, não é mais do que um “romper” de contratos!), então porque não “romper” com os contratos das PPP’s (e/ou renegociá-los a fundo!), essa “linda” herança, essencialmente Socratiana, justificado pela crise que vivemos e pela potencial falência do nosso País?

 

Parece que as “prima-donas” dos eleitos de Paulo Bento não querem ir ao Brasil?

Também que mais podemos esperar de uma equipa desequilibrada?

Tem um bom onze, falha o Meireles e o Coentrão e torna-se quase banal!

Estão a chegar as eleições no meu Glorioso SLB! Sinceramente, já me chateia a gestão do LFVieira e a falta de títulos que dai advém mas, não me parece existir uma clara melhoria com a eleição do Juiz.

Enfim, nada mais há a fazer senão esperar pelos resultados do acto eleitoral…

 

Despeço-me a muitos menos km do que aqueles com que o carro do anterior presidente da república foi “apanhado” na A8, fazendo votos para que a visita da Sra. Merkel possa servir para aconselhar alguém a fazer o mesmo que a mesma tenciona fazer na Alemanha, diminuir impostos e subir os salários! Com isto não quer dizer que se diminua a austeridade…

O Nostálico56


Quando se fala cada vez mais do envelhecimento da população e da sua redução no interior do país, onde se encontra o nosso concelho, descobri um e-mail enviado há uma década atrás para o então presidente da câmara que vou partilhar convosco:

“Estimado Sr. Presidente da Câmara Municipal de Monchique,

Sabendo que também é sua preocupação a diminuição da natalidade e o envelhecimento da população do nosso concelho, associado a escassez de oportunidades profissionais no interior do nosso Pais, venho por este meio sugerir-lhe algumas pequenas ideias:

  • Plantar uma árvore num dos jardins da vila, ou no Marmelete/Alferce, por cada bebé nascido/registado no concelho.
  • Aplicação da TARIFA FAMILIAR DA ÁGUA, idêntica à que vigora em alguns concelhos do Pais.
  • Escola profissional (com áreas que possibilitem a equivalência ao 12ºano).
  • Pólo universitário/politécnico ligado a cursos agro-florestais/ Turismo, etc.”

 

No entanto, e enquanto presidente da JSD de Monchique, já tinha proposto em meados da década de 90 a necessidade de existirem outras opções (incluindo nessa data a proposta de pressão sobre o ministério para a existência do 12ºano em Monchique, mesmo que apenas em uma ou duas áreas) para quem não queria, ou não podia, prosseguir os seus estudos em Portimão. Mas, perdeu-se o “timing”…

Aliás, já o tinha referido numa edição anterior do Nostálico.

Volto a este tema porque, na minha opinião, continua a ser um dos principais, senão o principal, problema do nosso concelho!

O que fazer para que o nosso concelho não seja num futuro próximo um local de idosos, como já sucede em tantas aldeias do interior de Portugal?

Talvez recuperando algumas das ideias do e-mail atrás exposto possa ser um principio…

 

Não podia escrever esta edição sem fazer a devida referência à “amiga” TSU (Taxa Social Única), uma medida contributiva para a segurança social, aplicada a trabalhadores e empresas!

Mas, antes, não posso deixar de relembrar que a redução da TSU está prevista no memorando de entendimento, assinado pelo anterior governo socialista, o mesmo que hipotecou exponencialmente o nosso futuro com políticas ruinosas, das quais as PPP são o mais claro exemplo.

Quer o governo Português (incluindo os anteriores ao referido, liderado pelo estudante de filosofia em Paris), quer as empresas públicas, quer os institutos públicos, quer os municípios onde claramente se endividaram, hipotecando o futuro das populações, deviam responder em tribunal por esses exemplos claros de incompetência!

Voltando à TSU, não existem dúvidas que o anúncio feito pelo 1ºministro foi infeliz. Não foi negociado previamente com os parceiros sociais, com quem tinha feito algo nunca pensado nestes últimos anos, o acordo de concertação social. Foi de uma insensibilidade social extrema, para não falar em injustiça social, e não teve o discernimento de explicar atempadamente as medidas cumulativas que posteriormente foram anunciadas pelo ministro das finanças, nomeadamente o aumento dos impostos sobre o capital e rendas.

Infelizmente, e pelos erros do passado, porque não é possível esquecer que sem o apoio da troika, não existiria capacidade do Estado Português em pagar salários e pensões num curtíssimo prazo, não existe outra alternativa à austeridade, até porque se existisse, alguém já a teria comunicado (mesmo que radicalmente, talvez a pensar na oposição interna vinda da CM de Lisboa, o líder da oposição, seguramente não o fez)!

Claro que é imperativo olhar para o crescimento económico, principalmente pelo aumento das exportações. Algo que até tem vindo a suceder, embora muito à custa da redução do consumo privado, consequência do decréscimo natural do poder de compra dos Portugueses.

Como a redução da TSU para as empresas é mesmo para avançar, e não concordando com ela pela existência de uma clara transferência dos custos do capital para os custos do trabalho, resultando nas manifestações obvias que tem sucedido por todo o País, então ela que seja aplicada às empresas produtoras de bens transaccionáveis, às empresas exportadoras, incluindo a possibilidade de isentar temporariamente de TSU as empresas que contratem novos empregados (uma forma de estimular o emprego), e a devolução dessa TSU ao Estado pelas empresas monopolistas, como a Galp, EDP, PT e outras.

Por último, tem de ser dirigida uma política económica forte, permitindo por exemplo reduzir impostos a empresas que reinvistam lucros (lamento, mas esta medida, como foi inicialmente anunciada, não irá beneficiar só a tesouraria de algumas empresas, também vai encher os bolsos de muitos “patos bravos” que ainda vão infestando o nosso mundo empresarial!).

Mas, não à custa dos trabalhadores!

 

Para quando uma reforma do Estado, sem medos, reduzindo o seu peso? Esta também tem de ser a prioridade do nosso governo, a par da referida politica económica que permita o crescimento económico e o aumento das exportações.

Caso se pense no IVA como alternativa, que se altere a taxa sobre a restauração e hotelaria! Não gostei do Allgarve, mas não podemos descurar o turismo e a sua importância para a economia Portuguesa. E, esta medida, foi não só lesiva para muitas empresas deste ramo, como também para a quebra das receitas fiscais verificada este ano.

    

Não posso terminar esta edição sem fazer uma referência ao futebol nacional. Depois de não querer vender abaixo da cláusula de rescisão de 100 milhões, posteriormente não aceitar vender por 50 milhões, o clube das Antas vendeu o herói de BD verde por 40 milhões? Depois, o resultado são intervenções cirúrgicas…

 

Despeço-me de todos à velocidade de uma manifestação pacífica pela exigência que temos todos de fazer ao Estado para combater a evasão fiscal e a economia paralela. Esta, sim, uma manifestação que nos ajudaria a todos…

O Nostálico55


Enfim, não tem piada escrever estas linhas depois de terminado um curto período de férias em Monchique…

O 1º festival do medronho (numa data um pouco imprópria, mas ainda assim uma boa novidade) e a XV feira do presunto realizados na “serração”, onde se diz ser o previsível local do ansiado pavilhão multiusos, à imagem de obras do passado, como o gimnodesportivo e as piscinas municipais, a chegar muito tarde!

As piscinas bem preenchidas, e uns banhos nas águas límpidas de Monchique sempre bem-vindos, e algumas noites de verão no largo dos chorões, a fazer lembrar o ponto de encontro de muitos jovens nos anos 80.

Monchique contínua igual, e melhor assim do que pior, embora me continue a fazer confusão a rotunda à entrada da vila, no Pé da Cruz, mas a esse respeito mais vale não me pronunciar, depois de constituída a comissão municipal que tratará deste tipo de assuntos…

E não posso deixar de referenciar o quanto foi bom reencontrar alguns dos agora quarentões, antes jogadores dos juniores do JDM, numa peladinha no “campo da bola”, aquando da realização do 2º encontro da Geração d’ Oiro de Monchique.

Aliás, por falar neste encontro e no JDM, devo fazer aqui um parêntesis para lamentar a o lapso no último “Nostálico” da falta de referências portistas em Monchique, no conjunto de amigos da referida geração. Amigo Paulo, obrigado! E, também pelo desafio lançado há alguns anos atrás aquando do “pré-projecto” da casa do Glorioso Benfica em Monchique, para uma maior dedicação ao nosso JDM. Pois, com muita honra aceitei participar na única lista para os cargos dirigentes do Monchiquense, fazendo os possíveis, dentro das minhas limitações logísticas, para contribuir de forma positiva para os sucessos do JDM.

Tal como já referi em anteriores edições, devo ao JDM todo o exercício físico realizado enquanto jovem, dada a ausência de outras alternativas à data.

 

A nível Nacional, voltou a 1ªLiga, com empates dos três grandes, inclusivamente do mau campeão do ano passado, a tal equipa do bairro das Antas dirigida por indivíduos que recebem árbitros em sua casa para tratar de problemas psicológicos. Tratamentos esses, muitas vezes realizados à custa de muita “fruta” gratuita, fornecida em algumas “mercearias” Portuenses.

Sobre o clube dos viscondes, prefiro falar no Natal…

Mas, sobre o meu clube, o clube de cerca de 2/3 da população Portuguesa, o maior clube Português de sempre, Sport Lisboa e Benfica, tenho de lamentar a parvoíce que se tem verificado ultimamente…

Mas que Jesus nos foi calhar? Uma equipa inicial sem um único Português, a dispensa para “rodar” do Nélson Oliveira (já o “grande” Rodrigo não precisa de rodar), a contratação do defesa esquerdo Luisinho (O Luis Martins anda pela B…) e a utilização nessa posição do médio ala Melgarejo, a falta de cabeça do Luisão (recorrente), a quantidade “anormal” de extremos (Para quê a contratação, no mesmo ano, do Sálvio e do Ola Jon?), a falta de alternativas na posição 6, e principalmente a boa noticia para o “burro branco” (Desaparecido o Álvaro Cunhal, ficamos com o JJ!) da criação da equipa B para rodar os jogadores jovens…

Assim, não restam dúvidas que, com o apoio claro de LFV, JJ pode dispor de carta-branca para “suspeitas” contratações, que servem claramente para futuras transferências e futuros “lucros”…

No ano passado apenas fui ao Estádio da Luz para ver o Benfica-Sporting, este ano nem na SportTv!

 

Na reentré politica dos principais partidos políticos do nosso País, constato infelizmente a notória falta de qualidade da maioria dos nossos políticos, em todos os quadrantes!

Existem qualificações que não se compram, experiências profissionais inexistentes na maioria dos nossos deputados, membros do governo e até nas camaras municipais!

Tal como a nível religioso existem os ateus, embora eu continue a ser um católico convicto, a nível político começo a viver no limiar do “ateísmo”, dada a constatação de tantas decepções, tantas decisões mal tomadas, poucos exemplos de boa gestão dos serviços públicos, enfim, como dizia o “outro”:

- Qualquer dia emigro! Tanto mal que fizeram ao nosso País…

 

Despeço-me a velocidade muito reduzida, nem a 80km/hora, devido a outra questão turva como é o preço dos combustíveis.

O Nostálico54


Antes de mais, escrevo estas linhas com o chamado “coração nas mãos” depois das imagens Dantescas que se podem ver na televisão, registadas na ilha da Madeira e um pouco por todo o País, principalmente no algarve, mais precisamente na zona de Tavira, fazendo fé para que rapidamente possam ser controlados todos estes incêndios, e também que na minha terra se possa passar um verão descansado. O meu bem-haja a todos os bombeiros, os soldados da paz e da nossa protecção.

 

Por falar em bombeiros, um dos objectivos da realização do 2º almoço da geração d’Oiro de Monchique, será o da angariação de fundos para os bombeiros voluntários de Monchique.

Pois é, a pedido de várias famílias, realizar-se-á no próximo dia 11 de Agosto o almoço da Geração d’Oiro de Monchique (rapazes e raparigas nascidos entre os anos de 1969/70 e os anos de 1975/76), no restaurante “O Fernando”.

Depois do sucesso registado no ano transacto, este ano vão surgir diversas novidades, porque além do jogo de futebol entre as velhas guardas dos juniores do JDM, também serão entregues “prémios nostálicos” relativos a elementos e/ou momentos de destaque desta geração nos anos 80, e culminará com um encontro com música e dj’s desta geração no Barlefante.

Ainda foi pensado um “baile à antiga” mas, por diversas razões, tal não foi possível.

Obviamente que o mais importante deste evento será o reencontro entre velhos amigos de infância, as habituais recordações do passado e a confraternização entre todos os participantes.

Muito provavelmente existirá pouco tempo para se falar das licenciaturas do Sócrates e do Relvas, e da época de futebol do Benfica e do Sporting (não me recordo agora se existe algum membro desta geração adepto do clube das Antas), e ainda bem!

 

Assim, além do habitual desejo que a realização do I Festival do Medronho e da XV Feira do Presunto em Monchique seja um efectivo sucesso, e que possa trazer muitos visitantes ao nosso concelho, despeço-me a alguns km de velocidade geracionista d’Oiro, com a natural ansiedade de mais umas (poucas) semanas de férias no algarve, principalmente e naturalmente em Monchique.

O Nostálico53


Terminei o último Nostálico fazendo referência à cidade de Lviv na Ucrânia, e aos jogos de Portugal no Euro2012 contra a Alemanha e Dinamarca.

Tal como sucedeu aquando das presenças no Euro2008 na Suiça e no Mundial2010 na África do Sul, resolvi partilhar convosco as experiências vividas nos dois países do antigo pacto de Varsóvia, Polónia e Ucrânia.

 

Resolvemos deslocarmos para o Euro2012 via Polónia, no caso Varsóvia, e dai partimos de imediato para a Ucrânia, num táxi que nos levou à localidade de Tomaszow Lubelski, junto à fronteira.

Chegados à referida localidade, depois de passarmos por alguns supermercados da “Jerónimo Martins”, e de uma série de obras com a sigla “Mota/Engil”, jantamos num local cheio de polacos que assistiam ao 1ºjogo da sua seleção, contra a seleção que mais más recordações nos deixa, a Grécia, esperando pelo autocarro que nos levaria para Lviv.

De imediato, pela presença de cachecóis e camisolas de Portugal, despertamos a curiosidade dos locais, e entre fotos e trocas de cachecóis, terminamos a noite numa festa polaca, que teve de ser interrompida para apanharmos o autocarro.

Passar a fronteira entre a Polónia e a Ucrânia foi um momento muito caricato, porque fez-nos lembra o teledisco “Nikita” do Elton John lançado nos anos 80…

 

Chegados a Lviv, deparamo-nos com uma cidade tipicamente de leste nos seus subúrbios, mas apresentando no seu centro histórico muitas semelhanças com uma qualquer cidade histórica alemã ou do norte de Itália. A praça Rinok, o edifício da ópera, os soberbos edifícios, as ruas estreitas de calçada e inúmeras esplanadas espalhadas pelo centro, para não falar dos seus eléctricos tipicamente russos, fazem desta cidade a capital da cultura ucraniana.

 

A cidade estava cheia de alemães, mas os Portugueses também estavam em grande número, e mais uma vez se provou que este ambiente de fases finais de futebol resulta numa grande festa em qualquer parte do mundo.

Em Lviv, sofremos imenso com a derrota de Portugal diante dos alemães, mas foi curioso verificar a surpresa e o respeito dos alemães face ao bom jogo realizado pela Nossa Seleção.

Também se verificou a organização algo atabalhoada dos ucranianos nos dias dos jogos, pela distância enorme que os adeptos tiveram de fazer a pé para chegar ao estádio.

 

Entre o jogo contra a Alemanha e o jogo contra a Dinamarca devo destacar a noite do 1ºjogo da Ucrânia contra a Suécia, que assistimos no “Stargorod”, a cervejaria mais típica da cidade, e que resultou numa festa Ucraniana/Portuguesa. Para além da tentativa de esconder-me atrás dos postes para evitar o vodka que os ucranianos devoravam após a vitória da sua seleção, foi interessante verificar que poucos povos como o nosso fariam daquele momento uma confraternização tão especial, aliás verificado “in loco” pelos jornalistas da SIC.

 

Ganhamos, com muito custo, à Dinamarca, e nessa noite despedimo-nos de Lviv, fazendo o regresso a Varsóvia de Comboio.

 

Varsóvia é uma cidade que poucas semelhanças tem com o leste europeu, com excepção feita à torre imponente oferecida por Estaline ao povo polaco.

Gostamos particularmente do seu centro histórico junto ao rio Wisla, com praças enormes cheias de esplanadas, e onde ainda se “sente” a presença do Papa João Paulo II nas capelas localizadas nas ruas do referido centro.

 

Sobre o restante percurso da Nossa Seleção neste Euro, espero que hoje mandemos a Républica Checa para casa, e que a França surpreenda os “espanholitos”, para a ansiada vingança de 2000 e 2006, quando os “franciús” nos afastaram da final!

 

Despeço-me à velocidade necessária para que o Ronaldo e seus pares nos possam dar uma alegria neste Europeu de futebol.

E, como os ucranianos diziam, “Dyakuyu Lviv”, deixando um particular cumprimento para os meus companheiros de viagem, Miguel Magalhães, Rui Afonso e Diogo Freire: “Borsch meus caros!”