Se na última edição o “Nostálico”
completou cinquenta edições, o autor deste espaço aproxima-se vertiginosamente
dos “entas”…
No início dos anos 80, numa “Mort
d’Porc”, ouvia com atenção o meu tio Chico a comentar com o meu Pai que os
problemas começavam com os “entas”, pois desde os quarenta anos aos noventa
anos nunca mais apareceriam os “intes” e os “intas”. Para terminarem os
“entas”, só mesmo aos Cem anos!
Como uma grande parte da minha
geração de Monchique já se encontra neste honorável clube, e outros estarão no
seu encalce, como eu próprio, deixo-vos uma mensagem encorajadora de que a
segunda metade desta vida seja ainda melhor do que a 1ª.
O Jornal “Expresso” em parceria
com algumas empresas Nacionais deu início a um programa denominado “Energia de
Portugal”, tendo seleccionado 200 candidatos a nível Nacional com o intuito de
fomentar o empreendedorismo e a internacionalização de ideias Portuguesas.
Integro este projecto devido à
ideia/proposta de internacionalizar a aguardente de medronho, fazendo da nossa
bebida a “Cachaça”, o “Whisky” ou o “Vodka” Português, dado que não temos
nenhuma bebida, denominada “branca”, no mercado internacional.
Mas, escrevo estas linhas porque
de imediato lembrei-me que faria todo o sentido lançar um programa idêntico, à
escala local, designado por “Energia de Monchique”, que podia também funcionar
aos sábados, com o apoio de potenciais investidores, abrindo a porta não só aos
locais com ideias, muitas delas à espera de uma oportunidade para saírem das gavetas,
mas também a todos aqueles que apresentassem ideias que permitissem a criação
de “start-ups” no concelho de Monchique, a nível de produto (como é o exemplo
da aguardente de medronho), de serviços e mobilidade, e porque não ao nível de
consultoria.
Seria decerto um programa
original que talvez muitos dos ideólogos do programa-mãe a nível Nacional
apoiariam de imediato, podendo potenciar a marca “Monchique” recentemente
criada.
Depois de atingir as cinquenta
edições do Nostálico, com muitas histórias e lembranças do passado em
Monchique, e também pela futura nova condição de entrada no “clube dos entas”,
nada como fazer deste espaço, a partir desta edição, um veículo impulsionador
de ideias para a nossa terra.
Obviamente que não poderá ser
escamoteada a possibilidade do comentário actual e futebolístico, porque do
mesmo todos “bebemos”…
E, por falar em futebol, não
podia deixar de fazer uma referência a um comentário de um adepto do clube do
bairro das Antas em relação ao caso “Pereira Cristóvão”, que teve a dignidade
de escrever o seguinte:
“Se as escutas do apito dourado
não serviram de prova, evitando a condenação do Clube do Porto, então as mesmas
também não devem servir de prova para condenar o Sporting de Alvalade!”
E mais não digo…
Apenas desejo a melhor sorte ao
Sporting na Liga Europa.
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