sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Nostálico51


Se na última edição o “Nostálico” completou cinquenta edições, o autor deste espaço aproxima-se vertiginosamente dos “entas”…



No início dos anos 80, numa “Mort d’Porc”, ouvia com atenção o meu tio Chico a comentar com o meu Pai que os problemas começavam com os “entas”, pois desde os quarenta anos aos noventa anos nunca mais apareceriam os “intes” e os “intas”. Para terminarem os “entas”, só mesmo aos Cem anos!

Como uma grande parte da minha geração de Monchique já se encontra neste honorável clube, e outros estarão no seu encalce, como eu próprio, deixo-vos uma mensagem encorajadora de que a segunda metade desta vida seja ainda melhor do que a 1ª.



O Jornal “Expresso” em parceria com algumas empresas Nacionais deu início a um programa denominado “Energia de Portugal”, tendo seleccionado 200 candidatos a nível Nacional com o intuito de fomentar o empreendedorismo e a internacionalização de ideias Portuguesas.

Integro este projecto devido à ideia/proposta de internacionalizar a aguardente de medronho, fazendo da nossa bebida a “Cachaça”, o “Whisky” ou o “Vodka” Português, dado que não temos nenhuma bebida, denominada “branca”, no mercado internacional.

Mas, escrevo estas linhas porque de imediato lembrei-me que faria todo o sentido lançar um programa idêntico, à escala local, designado por “Energia de Monchique”, que podia também funcionar aos sábados, com o apoio de potenciais investidores, abrindo a porta não só aos locais com ideias, muitas delas à espera de uma oportunidade para saírem das gavetas, mas também a todos aqueles que apresentassem ideias que permitissem a criação de “start-ups” no concelho de Monchique, a nível de produto (como é o exemplo da aguardente de medronho), de serviços e mobilidade, e porque não ao nível de consultoria.

Seria decerto um programa original que talvez muitos dos ideólogos do programa-mãe a nível Nacional apoiariam de imediato, podendo potenciar a marca “Monchique” recentemente criada.

Depois de atingir as cinquenta edições do Nostálico, com muitas histórias e lembranças do passado em Monchique, e também pela futura nova condição de entrada no “clube dos entas”, nada como fazer deste espaço, a partir desta edição, um veículo impulsionador de ideias para a nossa terra.



Obviamente que não poderá ser escamoteada a possibilidade do comentário actual e futebolístico, porque do mesmo todos “bebemos”…

E, por falar em futebol, não podia deixar de fazer uma referência a um comentário de um adepto do clube do bairro das Antas em relação ao caso “Pereira Cristóvão”, que teve a dignidade de escrever o seguinte:

“Se as escutas do apito dourado não serviram de prova, evitando a condenação do Clube do Porto, então as mesmas também não devem servir de prova para condenar o Sporting de Alvalade!”

E mais não digo…

Apenas desejo a melhor sorte ao Sporting na Liga Europa.


Despeço-me “energicamente” aos necessários km/h rumo ao sucesso das boas ideias para tirar este Pais, e em concreto a nossa terra do rumo que levaram nos últimos anos.

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