Hoje vi um “cartoon”
espectacular, onde estavam dois homens pendurados num andaime a colocar tijolos
numa obra, com o seguinte título: “Ucrânia, ano 2012!”
Mas a piada estava naquilo que um
dizia para o outro:
“Em Portugal, eu era Professor…”
Não podia deixar de o partilhar
convosco.
Começou a campanha eleitoral,
agora com sondagens diárias, que cada vez mais ajudam a fazer de uma eleição
previsivelmente importante para todos os Portugueses, numa disputa de Partidos,
ou melhor, de clubes…
Sejam quais forem os resultados,
quem distribuiu “jogo”, e continuará a distribuir, é a “troika” constituída
pelo Tio FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco Central Europeu. E, já agora,
pela prima Ângela e pelo primo Nicolas…
Não sei porquê, mas não me apetece
falar em futebol, ou melhor, no futebol de clubes, porque no futebol de
Selecções, lá estarei com os meus fiéis amigos de fases finais, Américo,
Armando e Alfredo! Contra a Noruega, os bravos tranquilos do Bento, no maior
estádio de Portugal, pertença do maior clube Português, o único que conquistou
a Taça Latina de futebol, antecedente da Taça dos Campeões Europeus, lá estarão
no próximo dia 4 de Junho para demonstrar como os Lusitanos nunca permitiram a
presença viking no nosso território! (Voltando à Taça Latina, que frustração
tão grande por o maior clube do mundo em sócios, o Glorioso SLB, nunca ter
conquistado a Taça Toyota em Tóquio no Japão, onde o agora galardoado clube
distrital, Clube das Antas, conquistou esse titulo. Automóvel?)
Também achei imensa piada à
necessidade que a UEFA teve em distribuir mais do que metade de bilhetes do
estádio onde se disputou a Liga Europa entre dois clubes regionais de Portugal!
Assim se vê a verdadeira grandeza de certos clubes…
Voltando à nossa selecção, os
desejos nostálicos que Portugal vença a Noruega na Catedral da Luz (não posso
deixar de comentar, e mostrando algum “fair-play” nesta questão clubista, como
um amigo meu Portuense, e também tripeiro, designou o Estádio da Luz: “Mesquita
da Luz!”), e que seja um pronuncio também daquilo que será uma vitória no dia
seguinte, ou seja, depois das eleições, na esperança de uma baixa abstenção, numa
vitória efectiva de Portugal e dos Portugueses.
Há pouco, na referência que fiz à
“troika”, veio à memória o período da queda do comunismo na Europa de leste,
personalizado por Gorbachev e eternizado por novas palavras como “Perestroika”
e “Glasnost”.
Esta última serviu de nome para
uma discoteca na Praia da Rocha, no início da década de noventa, permitindo
assim aos jovens da época escolher entre os velhinhos “Night Star”, “Babylone”
e o novo “Glasnost”. O pessoal de Monchique, num período em que os bares
fechavam à 1ª hora da manhã, também preenchia as pistas destas discotecas nas
noites de 6ªfeira e sábado, guardando ainda alguma energia para as matines de
domingo na sociedade.
Para o autor do nostálico, esta
época de Perestroika, e também da “Tempestade no Deserto”, designação da
1ªguerra no Iraque, serviram, e de que maneira, para preencher algumas folhas
da então “estranha” PGA (Prova Geral de Acesso), que detinha um considerável
peso na média para entrar na universidade.
Despeço-me a 80 à hora com um
brinde a Portugal, aproveitando as referências aos termos russos deste texto: “Zdorov’ya”!
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