Uma rádio Portuguesa dedica
diariamente, no período da manhã, uma música a uma parte de um discurso do
actual Presidente da Republica, sobre:
“O que é necessário fazer para
nascerem mais crianças em Portugal?”
Para a sustentação do Estado social,
cada vez mais desequilibrado, não duvido que uma das soluções passaria por
nascerem o dobro das crianças em Portugal.
Mas, também, na minha opinião,
nada de importante foi realizado nos últimos anos para que tal sucedesse, e
agora até se fala no encerramento da Maternidade Alfredo da Costa, onde uma
grande parte dos habitantes, e não só, da grande Lisboa nasceram.
No meu caso, nascido e criado até
aos quatro anos no Cabeço de Ferro, na estrada do Alferce, apenas espero que
aquela maravilhosa fonte nunca seja “encerrada”.
Além do desequilíbrio do Estado
Social, debatemo-nos agora (e sempre…) com questões difíceis de resposta, que
nem vale a pena enumerar, e ainda assim, com as respostas mais obvias e
pragmáticas, nem a certeza de serem suficientes para não ser eleito, como
sucedeu na Islândia, um verdadeiro palhaço para substituir um qualquer politico
incompetente à frente de um governo, câmara municipal ou empresa pública.
Existem tantas questões agora
debatidas que todos tinham resposta há muitos anos, como o fácil acesso ao
crédito para se comprar tudo e mais alguma coisa, a desertificação do interior,
a continua dependência de produtos vindos do exterior, a facilidade na obtenção
de subsídios para…, enfim, apenas colhemos, todos nós, aquilo que andamos a
“plantar” ao longo dos últimos anos.
Não consigo é aceitar que tanto
aperto seja agora exigido a quem menos culpa teve de tanta asneira,
principalmente cometida por quem nos governou nos últimos 25 anos, e nada me
chateia meia-hora diária a mais de trabalho por mês, nem a justa divisão das
taxas por quem utiliza os serviços públicos, mas quando se procede “cegamente”
à diminuição da “carteira” de cada um de nós, ainda que muito bem explicado, e
sempre realizado de uma forma equitativa, deixa-me, como dizia um célebre
1ºministro do período do PREC: “Fico chateado!”
Longe vão os tempos em que
corriam à velocidade luz subsídios da então CEE para o nosso Pais, contemplando
inúmeros cursos de formação que diga-se de verdade, pouco contribuíram para o
desenvolvimento de Portugal.
No final dos anos 80, início dos
anos 90, alguns desses cursos foram ministrados em Monchique, e acredito que
muitos deles foram importantes, por estarem relacionados com actividades
desenvolvidas no concelho, outros talvez não!
Não posso esquecer o único curso
de formação profissional de contabilidade agrícola, realizado na “cooperativa
agrícola de Monchique”, ao Pé da Cruz.
Foi um período onde todos os
formandos aprenderam coisas novas e onde pela 1ªvez foi utilizado o conceito de
sessões gravadas (e que piada teria agora o acesso a essas cassetes VHS).
Para terminar, os votos que a
Selecção Nacional do Paulo Bento possa derrotar, uma vez mais, a Bósnia na
Catedral da Luz, e que os “verdinhos” de Alvalade não percam a embalagem antes
do jogo com o Glorioso SLB no final de Novembro, para que finalmente se possa
verificar a disputa de um campeonato entre duas equipas com expressão Nacional.
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