Muitos parabéns ao “O Nostálico” pelo seu 50º aniversário!
Quem diria que um jornal de
escola datado de 1987, publicado no JM vinte anos depois daria origem a este
espaço?
Quase cinco anos de histórias dos
anos 80/90 em Monchique, não esquecendo a referência sempre obrigatória ao
futebol nacional, e ainda actualidade política e social.
Nas anteriores edições (49),
iniciadas em finais de 2007 com a publicação do “O Nostálico1”, passaram as
lembranças e locais “míticos” de Monchique nas décadas de 70/80/90, as sete
maravilhas de Monchique, os mais famosos acepipes monchiquenses, referendos
locais, claque do JDM, ribeira do Ambrósio, a proposta de geminação com
Mossoró, o “anjos e demónios” de Dan Brown em Monchique, episódios da
reconquista cristã, a “guerra” norte sul de Monchique, a escola de São Roque,
as Caldas de Monchique, a “route” de sabóia, o “esmiuçar dos sufrágios” e as
campanhas eleitorais dos anos 80, aventura no rio arade, vice-campeões juniores
de 88/89, o Carioca, o Barlefante e o Travessa, a rádio Picota e a rádio Fóia,
O Cantareira nos torneios de verão, os escuteiros na expo92 de Sevilha, a águia
de Bonelli e o escalavardo, e uma série de outras tantas histórias que serviram
para preencher este espaço.
Quando foi iniciado este espaço,
não imaginava que passados cinco anos fosse possível estarmos mergulhados nesta
enorme crise, que Monchique mudasse de executivo nas últimas eleições
autárquicas, que o convento ainda esteja como estava desde que o conhecemos,
que o glorioso SLB não tivesse sido campeão em todos esses anos, que a nossa
selecção não tenha feito melhor figura na África do Sul e que se pensasse em
retirar o tribunal de Monchique.
Como estará o mundo, Portugal e
Monchique daqui a mais cinquenta edições de “O
Nostálico”?
Não é fácil prever como será, mas
é muito fácil saber como gostaríamos que estivesse…
No mundo, e à boa maneira das
miss universo, que terminassem as guerras e a fome, que fosse descoberta a cura
para o cancro e para tantas outras doenças e que se estudasse a crise actual
como uma referência histórica. Em Portugal, a classe média voltaria a ter
condições para viver sem constrangimentos, o Estado não teria necessidade de
intervir na economia, os produtos e empresas Portuguesas ganhariam um
reconhecimento sem igual em todo o mundo, o glorioso SLB tornar-se-ia o maior
clube do mundo, em sócios (como já sucede) e em títulos, fruto das três ligas
dos campeões consecutivas e a selecção Portuguesa seria campeã do mundo no
Brasil em 2014, revalidando o título europeu em França no ano de 2016!
Em Monchique, verificar-se-ia o
título de concelho mais jovem de Portugal, a descoberta de feldspato, ouro e
outros minérios importantes na foz do vale e na altura das corchas, a feira dos
enchidos, realizada no recente pavilhão multiusos, seria designada como um dos
certames mais importantes e reconhecidos a nível europeu e o convento, inserido
num dos mais conceituados grupos turísticos mundiais, seria procurado por
inúmeros turistas, como monumento e como pousada.
Não sendo possível reconverter o
convento, ao menos que Portugal seja campeão do mundo no Brasil…
Como dizia o poeta: “O sonho
comanda a vida!”
Sem comentários:
Enviar um comentário