sexta-feira, 25 de maio de 2012

O Nostálico50


Muitos parabéns ao “O Nostálico” pelo seu 50º aniversário!

Quem diria que um jornal de escola datado de 1987, publicado no JM vinte anos depois daria origem a este espaço?

Quase cinco anos de histórias dos anos 80/90 em Monchique, não esquecendo a referência sempre obrigatória ao futebol nacional, e ainda actualidade política e social.



Nas anteriores edições (49), iniciadas em finais de 2007 com a publicação do “O Nostálico1”, passaram as lembranças e locais “míticos” de Monchique nas décadas de 70/80/90, as sete maravilhas de Monchique, os mais famosos acepipes monchiquenses, referendos locais, claque do JDM, ribeira do Ambrósio, a proposta de geminação com Mossoró, o “anjos e demónios” de Dan Brown em Monchique, episódios da reconquista cristã, a “guerra” norte sul de Monchique, a escola de São Roque, as Caldas de Monchique, a “route” de sabóia, o “esmiuçar dos sufrágios” e as campanhas eleitorais dos anos 80, aventura no rio arade, vice-campeões juniores de 88/89, o Carioca, o Barlefante e o Travessa, a rádio Picota e a rádio Fóia, O Cantareira nos torneios de verão, os escuteiros na expo92 de Sevilha, a águia de Bonelli e o escalavardo, e uma série de outras tantas histórias que serviram para preencher este espaço.



Quando foi iniciado este espaço, não imaginava que passados cinco anos fosse possível estarmos mergulhados nesta enorme crise, que Monchique mudasse de executivo nas últimas eleições autárquicas, que o convento ainda esteja como estava desde que o conhecemos, que o glorioso SLB não tivesse sido campeão em todos esses anos, que a nossa selecção não tenha feito melhor figura na África do Sul e que se pensasse em retirar o tribunal de Monchique.



Como estará o mundo, Portugal e Monchique daqui a mais cinquenta edições de “O Nostálico”?

Não é fácil prever como será, mas é muito fácil saber como gostaríamos que estivesse…

No mundo, e à boa maneira das miss universo, que terminassem as guerras e a fome, que fosse descoberta a cura para o cancro e para tantas outras doenças e que se estudasse a crise actual como uma referência histórica. Em Portugal, a classe média voltaria a ter condições para viver sem constrangimentos, o Estado não teria necessidade de intervir na economia, os produtos e empresas Portuguesas ganhariam um reconhecimento sem igual em todo o mundo, o glorioso SLB tornar-se-ia o maior clube do mundo, em sócios (como já sucede) e em títulos, fruto das três ligas dos campeões consecutivas e a selecção Portuguesa seria campeã do mundo no Brasil em 2014, revalidando o título europeu em França no ano de 2016!

Em Monchique, verificar-se-ia o título de concelho mais jovem de Portugal, a descoberta de feldspato, ouro e outros minérios importantes na foz do vale e na altura das corchas, a feira dos enchidos, realizada no recente pavilhão multiusos, seria designada como um dos certames mais importantes e reconhecidos a nível europeu e o convento, inserido num dos mais conceituados grupos turísticos mundiais, seria procurado por inúmeros turistas, como monumento e como pousada.

Não sendo possível reconverter o convento, ao menos que Portugal seja campeão do mundo no Brasil…

Como dizia o poeta: “O sonho comanda a vida!”


Despeço-me a 50Km/hora, agradecendo aos leitores deste espaço e do JM, e em particular aos meus amigos que se tornaram nos mais fiéis críticos deste espaço, sendo eles contudo sempre parte presente destas “nostalgias”.

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